Cambuci: fruto nativo da Mata Atlântica brasileira contém características nutracêuticas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/10/2018

RESUMO

Resumo A Mata Atlântica é reconhecida como um bioma rico em biodiversidade. Plantas de cambuci (Campomanesia phaea) produzem frutas que podem ser consumidas nas formas frescas e processadas, mas ainda são subutilizadas. O objetivo deste estudo foi descrever as características físico-químicas e os compostos bioativos em frutos de cambuci oriundos da Mata Atlântica brasileira, localizado na cidade de Natividade da Serra-SP, Brasil. Frutos de cambuci de cinquenta e nove acessos foram caracterizados de acordo com o peso fresco, o rendimento da polpa, a porcentagem de casca, os diâmetros longitudinal e transversal (DL e DT, respectivamente), o pH, o teor de sólidos solúveis (TSS), a acidez titulável (AT), a relação TSS/AT, o ácido ascórbico,os teores de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante, pelo método de DPPH. Os teores de sólidos solúveis variaram de 5,10 °Brix a 11,00 °Brix. A acidez titulável variou de 1,29 a 2,90 g de ácido citrico 100 g-1. O teor de ácido ascórbico foi de 31,12 a 139,38 mg 100 g-1. Os compostos fenólicos totais variaram de 330,5 mg GAE 100 g-1 a 3.526,04 mg GAE 100 g-1. A atividade antioxidante foi de 65,03 µmol Trolox g-1 de polpa de fruta (peso fresco) para 199,78 µmol Trolox g-1 de polpa de fruta (peso fresco), fator de 6.7 de diferença entre os extremos. Estes resultados demonstram que os frutos de cambuci se apresentam como uma fonte rica de ácido ascórbico, de compostos fenólicos totais e com alta capacidade antioxidante.

ASSUNTO(S)

phenolic compounds campomanesia phaea qualidade pós-colheita compostos fenólicos capacidade antioxidante

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