Calor de Combustão de Blendas do tipo Diesel/Biodiesel e Disel/Bio-óleo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O programa brasileiro de biocombustíveis prevê a adição de 2% de biocombustíveis em diesel até 2008 e 5% até 2013. Assim, o estudo do calor de combustão das blendas biocombustível/diesel é um gargalo tecnológico que necessita ser solucionado. O biodiesel foi obtido a partir da reação de transesterificação de óleo de soja, com um rendimento de 87% o bio-óleo foi obtido pelo craqueamento térmico do óleo de soja e tiveram a maioria os parâmetros de acordo com as normas da ANP. Os resultados calorimétricos mostraram que os valores de calor de combustão foram 41,36 0,17; 38,70 0,16; e 36,71 0,17 MJ/kg para o diesel, bio-óleo e biodiesel, respectivamente. Os resultados mostraram que o calor de combustão dos biocombustíveis são aproximadamente 17 % inferiores aos valores do calor de combustão do diesel de petróleo. Mais ainda, os dados mostraram que os valores de calor de combustão dos biocombustíveis dependem do método de produção do biocombustível. Os valores de calor de combustão das blendas biocombustível/diesel fóssil diminui linearmente com a adição do biocombustível nas blendas. Os valores do calor de combustão encontrados na amostra B5 mostraram resultados muito semelhantes com os valores do calor de combustão do diesel de petróleo, justificando seu uso de acordo com a lei n 11.097/2005 que determina a adição de 5% de biodiesel no diesel de petróleo.

ASSUNTO(S)

quimica glendas e calor de combustão bio-combustível

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