Caboclos e Orixás no Terreiro: modos de conexão e possibilidades de simbiose
AUTOR(ES)
Rabelo, Miriam C. M., Aragão, Ricardo
FONTE
Relig. soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-04
RESUMO
Resumo Entidades brasileiras, donas da terra, caboclos são presença marcante nos candomblés de Salvador, onde são cultuados os orixás, divindades africanas. Neste trabalho, discutimos o modo como eles se conectam no terreiro de candomblé e nos corpos dos adeptos. Procuramos mostrar que essas conexões constituem exemplo de simbiose no contexto do que a filósofa Isabelle Stengers denomina ecologia das práticas: são conexões parciais entre seres que, embora relacionados por interesses comuns, seguem divergindo. Conforme argumentamos, oportunidades de simbiose desenham-se na dinâmica espacial do terreiro e apoiam-se em uma ética sutil que maneja a distância entre termos que se atraem.
ASSUNTO(S)
candomblé caboclos orixás ecologia das práticas simbiose ética
Documentos Relacionados
- Pesquisando diante, com e como terreiro: reflexões metodológicas sobre possibilidades no fazer etnográfico em um terreiro de Umbanda
- No terreiro: processos encarnados de autoidentificação
- Santos, orixas e caboclos : uma introdução ao mundo do candonble
- Um quilombo no terreiro: território e identidade em Manzo Ngunzo Kaiango - Belo Horizonte/Minas Gerais
- O DISCURSO DE EDIR MACEDO NO LIVRO ORIXÁS, CABOCLOS E GUIAS. DEUSES OU DEMÔNIOS?: IMPACTOS E IMPASSES NO CENÁRIO RELIGIOSO BRASILEIRO