BUSCANDO FORMAS DE REAGIR AOS DILEMAS DO ANTROPOCENO EM THE WORD FOR WORLD IS FOREST, DE URSULA K. LE GUIN

AUTOR(ES)
FONTE

Ilha Desterro

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-04

RESUMO

Resumo Este artigo analisa “The glass abattoir”, um dos contos de Moral tales (COETZEE, no prelo b), entendido como uma sequência de A vida dos animais (COETZEE, 2003), ambos escritos por JM Coetzee. Buscaremos compreender o movimento do autor na direção da ética em favor do direito à vida dos animais, questionando os códigos morais que justificam o consumo de carne. Coetzee transita pelo discurso filosófico em ambas as obras, refutando a existência de uma superioridade humana sobre esses animais. Em ambos os textos, a personagem principal é Elizabeth Costello, considerada alter ego de Coetzee. No conto, ela assume o inconformismo do autor com relação à forma que nós, indivíduos onívoros, tratamos os animais que comemos e estabelecemos um “equilíbrio ecológico” ao decidir quais, como e quando morrem. Mostramos que, em “The glass abattoir”, a personagem rompe com os discursos e planeja tornar fisicamente visível o que ocorre dentro dos abatedouros.

Documentos Relacionados