Bulímicas: elas vão à academia de ginástica?
AUTOR(ES)
Weis, Andréia, Fonseca, Paulo Henrique Santos da, Bôas, Marcelo da Silva Villas, Stefanello, Joice Mara Facco, Coelho, Ricardo Weigert
FONTE
Rev. Bras. Ciênc. Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
O objetivo da pesquisa foi determinar a prevalência de mulheres com sintomas de bulimia nervosa frequentadoras de academia de ginástica e verificar, dentre as praticantes que apresentam traços bulímicos, qual a frequência de utilização do exercício físico como forma compensatória. Participaram do estudo 197 mulheres matriculadas em academias de ginástica da cidade de Marechal Cândido Rondon - PR (28,7±9,9 anos). Para avaliar o quadro de bulimia utilizou-se o Teste de Investigação Bulímica de Edingurgh (BITE) e uma anamnese estruturada pelos pesquisadores para atender interesses do estudo. Na análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva e a frequência amostral pelo programa estatístico SPSS for Windows 11.5. A prevalência de sintomas de bulimia foi de 3%. A prevalência de traços bulímicos foi de 11,2%. Dos indivíduos que apresentaram traços bulímicos, 59,1% afirmaram praticar exercício físico após episódios de alimentação exagerada. Estes resultados podem indicar que esse comportamento compensatório através da prática de exercício físico pode levar as mulheres a procurar as academias de ginástica.
ASSUNTO(S)
bulimia exercício físico academias de ginástica transtorno alimentar
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