Building Bridges and Borders with Deficit Thinking

AUTOR(ES)
FONTE

Educ. Real.

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/04/2019

RESUMO

Resumo: Neste artigo, olhamos para um programa de transição do ensino médio para a faculdade voltado a preparar jovens latinxs que vivem no Arizona, um estado fronteiriço no sudoeste dos EUA, para que contornem, quiçá atravessem, fronteiras, incluídas aquelas associadas ao acesso à faculdade. Intencionalmente, problematizamos os discursos de situação de risco que reificam a natureza dessas paisagens fronteiriças dentro de enquadramentos neoliberais que visam explicar padrões educacionais de latinxs e que inspiram o programa de transição para a faculdade que examinamos. Demonstramos que, embora o programa forneça capital social e cultural, bem como suporte acadêmico temporário adicional necessário para que alunos do ensino médio atravessem os processos de ingresso na faculdade, ele também está envolto em perspectivas de déficit que enquadram xs latinxs como situação de risco devido a sua cultura, etnicidade e idioma, ou, inversamente, desconsideram inteiramente sua herança. Por fim, propomos recomendações para futuras pesquisas sobre programas preparatórios e de transição. Defendemos a inversão das análises para restituir e reconsiderar, e potencialmente desmantelar, as representações do pensamento deficitário de situação de risco, que ainda sustentam muitos programas destinados a mediar fronteiras vivenciadas por latinxs.Abstract: In this paper, we look at a high school to college transition program intended to prepare Latinx youth living in Arizona, a southwestern US border state, to negotiate, if not cross, borders, including those associated with accessing college. Purposefully, we problematize the at-risk discourses that reify the nature of these border landscapes within neoliberal framings aimed at explaining educational patterns of Latinxs and that infuse the college bridge program we examine. We demonstrate that while the program provides social and cultural capital, as well as additional temporary academic supports that high school students need to navigate college-going processes, it is also embedded with deficit perspectives that frame Latinxs as at-risk because of their culture, ethnicity, and language, or conversely, disregard their heritage entirely. Finally, we offer recommendations for future research of bridge and transition programs. We argue for turning examinations upside down to resituate and reconsider, and potentially dismantle, the enactments of at-risk deficit thinking, which still undergird many programs aimed at mediating borders experienced by Latinxs in the US.

Documentos Relacionados