Brinquedo, gênero e educação na brinquedoteca
AUTOR(ES)
Kishimoto, Tizuko Morchida, Ono, Andréia Tiemi
FONTE
Pro-Posições
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
Trata-se de uma pesquisa realizada com crianças de 2 a 10 anos de idade, freqüentadoras da Brinquedoteca da Faculdade de Educação da USP, de março de 2005 a março de 2006, tendo como objetivo o estabelecimento de relações entre brinquedo, gênero e educação. A pesquisa qualitativa, etnográfica, utiliza: diário de bordo, filmagens, transcrições de episódios de brincadeira e relatos. A partir da teoria pós-estruturalista feminista, que usa uma concepção de subjetividade precária, contraditória e constantemente se reconstituindo no discurso, propomos uma concepção de gênero performativa, instaurada pela performance repetida de atores sociais, para desenvolver a eqüidade no brincar de meninos e meninas. Os resultados indicam a difícil tarefa de eliminar os preconceitos de gênero, que dependem de fatores externos à Brinquedoteca, mas há indícios de mudança, reforçando a crença de que é possível adotar uma política de valorização de eqüidade no brincar infantil, estimulando meninos e meninas a brincarem juntos.
ASSUNTO(S)
gênero brinquedo teorias pós-estruturalistas feministas brinquedoteca eqüidade no brincar
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