Brasil: balanço da Política Nacional de Controle do Tabaco na última década e dilemas
AUTOR(ES)
Cavalcante, Tânia Maria, Pinho, Mariana Coutinho Marques de, Perez, Cristina de Abreu, Teixeira, Ana Paula Leal, Mendes, Felipe Lacerda, Vargas, Rosa Rulff, Carvalho, Alexandre Octávio Ribeiro de, Rangel, Erica Cavalcanti, Almeida, Liz Maria de
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
21/09/2017
RESUMO
Desde 2005, o Brasil é Estado Parte da Convenção-Quadro para o controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde, tratado internacional cujas medidas constituem a Política Nacional de Controle do Tabaco (PNCT). Seus resultados se traduzem em significativa redução da prevalência de fumantes e da morbimortalidade tabaco-relacionada. Porém, esses resultados poderiam ter sido maiores não fosse o poder de interferência da cadeia produtiva do tabaco controlada por empresas transnacionais que tem se intensificado ao longo dos últimos 10 anos à medida que o Brasil avança na implementação da Convenção. Essas empresas tornaram o Brasil não só um celeiro de tabaco como também um celeiro de poder econômico e político capaz de colocar sob ameaça as conquistas da PNCT. Este Ensaio busca fazer uma narrativa sobre a evolução da PNCT e sobre o modus operandi da cadeia produtiva do tabaco para obstruí-la e discute como o fortalecimento de políticas de promoção de alternativas à produção de fumo poderia protegê-la desse tipo de interferência.
ASSUNTO(S)
hábito de fumar indústria do tabaco controle e fiscalização de produtos derivados do tabaco
Documentos Relacionados
- A Política de Controle do Tabaco no Brasil: um balanço de 30 anos
- Dilemas na promoção da saúde no Brasil: reflexões em torno da política nacional
- Controle do tabaco no Brasil: avanços e desafios de uma política bem sucedida
- Brasil: dilemas e desafios da política externa
- Política de controle do tabaco no Brasil