Borrelia sp. in naturally infected Didelphis aurita (Wied, 1826) (marsupialia: didelphidae)
AUTOR(ES)
Abel, Isis dos Santos, Almeida Junior, Denclair Escobar de, Fonseca, Adivaldo Henrique da, Soares, Cleber Oliveira, Ishikawa, Márcia Mayumi
FONTE
Brazilian Archives of Biology and Technology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000
RESUMO
Cinquenta e seis gambás (Didelphis aurita) foram capturados no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - Rio de Janeiro, com o intuito de se investigar a ocorrência de Borrelia sp. entre eles, associada ao estudo da espiroquetemia e de seus ectoparasitos. Amostras de sangue dos animais foram examinadas à microscopia de campo escuro e contraste de fase, além deste ter se destinado à obtenção de esfregaços sanguíneos, corados pelo método de Giemsa. Não houve relação entre os resultados obtidos através dos exames diretos do sangue (13 gambás positivos para Borrelia sp.) e aqueles observados nos esfregaços sanguíneos (dois animais positivos), o que demonstra a baixa eficácia desta técnica. Estudos sobre a parasitemia de 37 animais mantidos em cativeiro, assim como as várias recapturas nas quais animais uma vez negativos mostraram-se positivos dias mais tarde, revelaram que os estudos hemoscópicos podem ser utilizados eficientemente como ferramentas de diagnóstico. Ectoparasitos colhidos de nove animais foram classificados. Houve ocorrência de ninfas Amblyomma cajennense e adultos Ctenocephalides sp.
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