Bolsa jugal no hamster (Mesocricetus auratus) como modelo experimental de investigação de enxertos heterólogos de pele humana e quelóide
AUTOR(ES)
Hochman, Bernardo, Ferreira, Lydia Masako, Bôas, Flaviane Cássia Vilas, Mariano, Mario
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-12
RESUMO
Descrever a integração dos enxertos de pele total humana e quelóide na bolsa jugal do hamster (Mesocricetus auratus), cujo subepitélio é, naturalmente, um "Local de Privilégio Imunológico". Foram transplantados fragmentos, de pele humana normal e de quelóide, obtidos da região mamária de pacientes pardas, no subepitélio da bolsa jugal in situ. O procedimento operatório, e de preparo das bolsas enxertadas para exame microscópico em vários períodos de transplante, foi padronizado. Verificou-se a integração dos fragmentos enxertados de pele humana e de quelóide em períodos tardios (84 dias), uma vez que a avaliação microscópica revelou a presença de vasos sangüíneos no tecido conjuntivo dos fragmentos enxertados. Foi também possível observar, nos fragmentos enxertados, o epitélio, o aparecimento de infiltrado celular incipiente, secreção epitelial de queratina, presença de melanócitos e alterações tardias no aspecto das fibras colágenas do tecido conjuntivo. Os resultados, em conjunto, permitem estabelecer o subepitélio da bolsa jugal do hamster como modelo experimental para investigação da fisiologia de tranplantes heterólogos de pele total humana e quelóide com epitélio.
ASSUNTO(S)
mesocricetus transplante heterólogo transplante de pele quelóide
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