Blefarospasmo essencial e espasmo hemifacial: características dos pacientes, tratamento com toxina botulínica A e revisão da literatura
AUTOR(ES)
Schellini, Silvana Artioli, Matai, Olívia, Igami, Thais Zamudio, Padovani, Carlos Roberto, Padovani, Carlos Pereira
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-02
RESUMO
OBJETIVO: Conhecer as características dos portadores de blefarospasmo essencial e espasmo hemifacial, assim como a resposta ao tratamento utilizando toxina botulínica A. MÉTODOS: Trinta e quatro portadores de blefarospasmo essencial ou espasmo hemifacial foram avaliados quanto a idade, sexo, queixas oculares, tempo de existência da doença, tipo de comprometimento, complicações e resultado do tratamento com toxina botulínica A. RESULTADOS: A mediana da idade dos pacientes foi de 63 anos e a média, de 61 anos, sem diferença quanto ao sexo; 66,66% possuíam espasmo hemifacial e 33,33%, blefarospasmo essencial. Vários pacientes apresentavam também olho seco. A melhora com a utilização da toxina botulínica A ocorreu em 91,30% dos pacientes tratados. As complicações com o tratamento foram ptose palpebral (8,33%) e desvio da rima bucal (8,33%). CONCLUSÃO: O blefarospasmo essencial e o espasmo hemifacial geralmente acometem idosos, de ambos os sexos. O tratamento com a toxina botulínica A é eficiente, com índice muito baixo de complicações.
ASSUNTO(S)
blefaroespasmo espasmo hemifacial toxina botulínica tipo a potenciais de ação músculos oculomotores
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