BK poliomavírus em receptores do transplante renal: rastreamento, monitoramento viral e manuseio clínico
AUTOR(ES)
Varella, Rafael Brandão, Almeida, Jorge Reis, Lopes, Patrícia de Fátima, Matos, Jorge Paulo Strogoff de, Menezes, Paulo, Lugon, Jocemir Ronaldo
FONTE
J. Bras. Nefrol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
BK Poliomavírus (BKPyV) é um agente causal de nefropatia, estenose ureteral e cistite hemorrágica em receptores de transplante renal, sendo considerado uma importante doença emergente na transplantação. Rastreamento regular para reativação do BKPyV, principalmente nos dois primeiros anos pós-transplante, com subsequente redução preemptiva da imunossupressão é considerada a melhor conduta para evitar a progressão da doença, já que a eliminação ou redução da viremia é alcançada na grande maioria dos pacientes dentro de 6 meses. O uso de drogas com propriedades antivirais para os pacientes com viremia persistente tem sido tentado, embora sem benefícios claros. As manifestações clínicas da nefropatia por BKPyV, as estratégias para o diagnóstico e monitoramento da infecção por BKPyV, o manejo do regime de imunossupressão após a detecção da reativação do BKPyV e o uso de drogas antivirais são discutidas nesta revisão.
ASSUNTO(S)
controle de infecções monitoramento revisão transplante de rim
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