Biópsia estereotáxica de lesões encefálicas
AUTOR(ES)
Teixeira, Manoel Jacobsen, Fonoff, Erich Talamoni, Mandel, Mauricio, Alves, Hélvio Leite, Rosemberg, Sérgio
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
OBJETIVO: O diagnóstico anatomopatológico das lesões encefálicas é muitas vezes necessário para a instituição do tratamento adequado. Entretanto, muitas lesões localizadas profundamente no encéfalo ou em centros nervosos de grande importância funcional não podem ser acessadas sem riscos, com a aplicação dos procedimentos neurocirúrgicos habituais. MÉTODO: Apresentamos uma série de 176 doentes submetidos a biópsias estereotáxicas de lesões encefálicas. RESULTADOS: Em 40,1% dos casos, o diagnóstico foi de glioma, em 12,2% de outras neoplasias e em 29,1%, de doenças infecciosas ou inflamatórias. O resultado foi inconclusivo em 5,2% dos doentes. Um (0,6%) doente faleceu e dois (1,2%) apresentaram graves complicações operatórias. Os critérios de seleção, as vantagens e os riscos da biópsia estereotáxica são discutidos. CONCLUSÃO: A eficácia do método é boa e a morbimortalidade das biópsias estereotáxicas é baixa.
ASSUNTO(S)
biópsia encefálica estereotaxia lesões encefálicas neoplasia cerebral
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