Bioprotetores e fungicidas químicos no tratamento de sementes de soja

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-02

RESUMO

Na cultura da soja existem, diversos patógenos que causam prejuízos à qualidade das sementes. O tratamento de sementes oferece garantia adicional ao estabelecimento da lavoura a custos reduzidos, sendo utilizado, principalmente, com a finalidade de permitir a germinação de sementes infectadas, controlar patógenos transmitidos pela semente e proteger a semente dos fungos do solo. O aumento significativo do tratamento de sementes de soja com fungicidas demanda soluções alternativas, como o uso de bioprotetores, no intuito de reduzir a utilização de pesticidas sintéticos, os riscos aos operadores e os possíveis prejuízos a inoculação com bactérias do gênero Bradyrhizobium. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do tratamento de sementes de soja com bioprotetores e fungicidas químicos na sanidade de sementes e emergência de plantas. Foram testados os agentes biológicos Biotrich (Trichoderma spp.), HFF turfa fértil e Bacillus pumilus e os fungicidas químicos carbendazin + thiram, carboxin + thiram e difenoconazole + metalaxyl. A avaliação do desempenho dos produtos foi realizada em laboratório, onde foi avaliada a sanidade das sementes por meio do teste de papel filtro; casa-de-vegetação, onde foi avaliava a emergência em areia e, em campo, onde foi avaliada a emergência e a estatura de plantas. De acordo com os resultados deste trabalho, os fungicidas químicos, especialmente do grupo dos benzimidazóis associados a um fungicida de contato (thiram), garantem um estande adequado de plantas, mesmo com a semeadura coincidindo com períodos de estiagem. Já o tratamento de sementes de soja com protetores biológicos, não oferece proteção às sementes no solo, causando redução acentuada na germinação e emergência de plantas.

ASSUNTO(S)

glycine max sanidade de sementes protetores biológicos

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