Bioprótese de dura mater mitral e tricúspide: 30 anos de acompanhamento
AUTOR(ES)
Puig, Luiz Boro, Brandão, Carlos Manuel de Almeida, Kawabe, Lauro, Verginelli, Geraldo, Ramires, José Antonio Francchini, Oliveira, Sérgio Almeida de
FONTE
Revista do Hospital das Clínicas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
A bioprótese de dura-mater foi desenvolvida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1971. Este trabalho apresenta os resultados clínicos com 30 anos de seguimento. MÉTODOS: Foram estudados 70 pacientes consecutivos com bioprótese mitral ou tricúspide, operados de janeiro de 1971 a agosto de 1972. RESULTADOS: A mortalidade imediata foi 10% (7 pacientes). Dois pacientes evoluem bem com a bioprótese de dura-máter, 9 não tem seguimento atualizado, 33 apresentaram disfunção da bioprotese e foram reoperados e 19 faleceram durante a evolução tardia. A curva atuarial de sobrevida foi de 49,2 ± 8,6%, livre de rotura, 27,0 ± 10,2%, livre de calcificação, 78,8 ± 8,6% e livre de reoperação, 18,8% ± 7,5%. CONCLUSÕES: A bioprótese de dura-mater teve mais importante papel no tratamento de pacientes com lesão das valvas mitral e tricúspide. A baixa taxa de tromboembolismo e o longo período de seguimento sem disfunção valvar em vários pacientes são importantes características desta bioprótese.
ASSUNTO(S)
dura-mater bioprótese valvar mitral e tricúspide glicerina cirurgia valvar
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