Bioprospecção de substâncias inseticidas de plantas nativas de Mato Grosso do Sul, Brasil
AUTOR(ES)
Souza, Antonio P., Marques, Maria R., Mahmoud, Talal S., Caputo, Bruno A., Canhete, Gabriel M., Leite, Carla B., Lima, Dênis P. de
FONTE
Acta Botanica Brasilica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
No presente trabalho foi avaliada a atividade inseticida de extratos de limbos foliares de Tapirira guianensis Aubl. (Anacardiaceae), Attalea phalerata (Mart. ex Spreng.) Burret (Arecaceae), Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) e Gomphrena elegans Mart. (Amaranthaceae) e de caules de Myracrodruon urundeuva Allemão (Anacardiaceae). Foram testados quatro extratos e 18 frações, com diferentes polaridades. Dez gramas de grãos de trigo foram pulverizados com 1 mL de cada extrato a 10% (p/v). Após a evaporação do solvente a 38 ºC, os grãos foram acondicionados em recipientes juntamente com 20 indivíduos adultos de Sitophilus zeamais não sexados, com 10 a 20 dias de idade. As avaliações foram feitas no quinto e no décimo dia, contando-se o número de insetos mortos e descartando-os. Os extratos foliares de G. elegans ocasionaram mortalidade de 27% a 60% até o quinto dia, enquanto os demais extratos testados, quando ativos, não ultrapassaram a faixa de 20% de mortalidade no mesmo período. No décimo dia, os extratos mais ativos foram o proveniente de A. phalerata (hexânico, 36,5%) e todos os de G. elegans (52% a 80,5%), enquanto os demais extratos causaram até 30% de mortalidade.
ASSUNTO(S)
metabólitos secundários plantas inseticidas gorgulho-do-milho sitophilus zeamais
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