Biometria ocular, estimativa matemática e variação esférica pós-facectomia
AUTOR(ES)
Rodrigues, Francisco Wellington, Vidal, Lucas Lauar Cortizo, Mendonça, Ana Luiza Rassi de, Silva, Rodrigo Egidio da
FONTE
Rev. bras.oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar os parâmetros biométricos oculares por meio da biometria óptica e observar uma possível diferença refratométrica esférica, assim como sua variação, baseada no cálculo pré-cirúrgico estimado e na refração esférica pós-cirurgia de catarata pela facoemulsificação com implante de lente intraocular (LIO). Métodos: Foram revisados 252 prontuários eletrônicos entre 2013 e 2014 dos quais foram selecionados 117 pacientes adultos (189 olhos) submetidos à facoemulsificação com implante de LIO dobrável pelo mesmo cirurgião e examinados através do IOLMaster® 500. O poder dióptrico da LIO foi calculado pela fórmula de Haigis. O teste de Wilcoxon foi empregado para testar a existência de diferença significativa (p<0,05) entre o grau esférico esperado (GEE) e o grau esférico final (GEF). Resultados: Foram operados 98 olhos direitos (OD) e 91 esquerdos (OE). Após calculada a variação entre o GEE e o GEF observou-se que 55% dos OD alcançaram resultados dentro de ± 0,5 dioptrias (D) e 89% resultados dentro de ± 1D. Quanto ao OE, 46% alcançaram resultados dentro de ± 0,5D e 78% dentro de ± 1D. Conclusão: A biometria óptica pode ser utilizada como um método confiável, previsível e reprodutível para que seja estimado o GEF de ambos olhos
ASSUNTO(S)
facoemulsificação exérese de catarata biometria
Documentos Relacionados
- Qualidade de vida e visão pós-facectomia
- Diplopia vertical persistente pós-facectomia e tireoidopatia associadas
- Perfil do paciente com ceratopatia bolhosa pós-facectomia atendidos em hospital público
- Uso de C3F8 no descolamento da membrana de Descemet pós-facectomia
- Biometria ocular, erro refrativo e sua relação com a estatura, idade, sexo e escolaridade em adultos brasileiros