Biomarcadores de estresse oxidativo em fumantes cronicos e individuos portadores de isuficencia respiratoria cronica (IResC) durante oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Este trabalho consistiu em avaliar biomarcadores de estresse oxidativo em portadores de Insuficiência Respiratória Crônica (IResC) em três momentos: antes, após 7 e ao longo de 270 dias de oxigenioterapia domiciliar prolongada (ODP). Medimos as atividades das enzimas catalase (CAT) e glutationa redutase (GR) no hemolisado, as concentrações de hemoglobina, lactato e ácido úrico (AU) no sangue total e as concentrações de grupamentos sulfidrilas totais (GST) e proteínas carboniladas (PC) no plasma desses pacientes por método espectrofotométrico. A saturação de oxigênio (Sp02) no sangue foi medida através de oxímetro de pulso. Comparamos, num primeiro momento indivíduos fumantes com pacientes com IResC e ambos com o grupo controle, de não fumantes. Observou-se que embora os dois grupos possuam níveis aumentados de estresse oxidativo, este foi muito maior no grupo IResC, representado principalmente pela diminuição nas atividades das enzimas CAT, GR e concentração plasmática de GST. Após sete dias de tratamento com oxigênio houve um aumento na Sp02 (PO,OS), CAT, GR e AU (PO,OS). Por outro lado, a concentração de GST manteve-se diminuída nesse período (PO,OS). Os dados referentes aos pacientes submetidos a ODP ao longo de 270 dias mostraram que somente a atividade da GR apresentou-se significativamente diminuída nesse período (PO.OS), indicando que a hípoxemia crônica produz efeitos prejudiciais que não são revertidos com a administração prolongada de oxigênio, que não é capaz, portanto de impedir a evolução clínica da doença.

ASSUNTO(S)

fumantes oxigenio - uso terapeutico insuficiencia respiratoria

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