Biologia floral e caracterização morfológica da germinação de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. sementes

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012

RESUMO

Objetivou-se estudar a biologia floral e caracterizar morfologicamente a germinação das sementes de pinhão manso nas condições de Viçosa, MG. O estudo da biologia floral foi feito em inflorescências provenientes de 20 plantas. Para a descrição morfológica do desenvolvimento pós-seminal, as sementes foram submetidas ao teste de germinação, em laboratório e casa de vegetação. J. curcas possui flores dos dois sexos reunidas na mesma inflorescência. Cada inflorescência apresentou, em média, 131 flores, sendo 120 masculinas e 10,5 femininas. Flores hermafroditas também foram encontradas, porém, em número menor, que variou de 0 a 6 flores/inflorescência. A germinação da semente inicia-se no 3° dia, caracterizada pela protrusão da raiz primária na região próxima ao hilo. A raiz primária é cilíndrica, espessa, glabra, apresentando cerca de 4-5 ramificações no 3° dia após a protrusão, quando tem início o aparecimento das raízes secundárias. A liberação do tegumento ocorre por volta do 8° dia, quando o endosperma, quase totalmente degradado, não oferece resistência aos cotilédones, que se expandem entre o 10° e o 12° dia. A plântula normal apresenta hipocótilo longo, de coloração esverdeada, 2 folhas cotiledonares, raiz principal robusta e muitas raízes secundárias. Por volta do 12° dia fica caracterizada a plântula normal, fanerocotiledonar, originada de germinação epígea.

ASSUNTO(S)

pinhão manso floração morfologia germinação

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