Biologia e Tabela de Vida de Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae) e de Frankliniella occidentalis (Pergande, 1895) (Thysanoptera: Thripidae) em temperaturas alternantes.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

RESUMO SANTANA, Alexa Gabriela. Biologia e Tabela de vida de Orius insidiosus (SAY, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae) e de Frankliniella occidentalis (PERGANDE, 1895) (Thysanoptera: Thripidae) em temperaturas alternantes. 2009. 118 p. Tese (Doutorado em Entomologia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. As flutuaÃÃes de temperaturas entre aquelas diurnas e noturnas, principalmente, em casas de vegetaÃÃo, podem influenciar parÃmetros biolÃgicos de pragas e inimigos naturais e, assim, o sucesso do controle biolÃgico. Realizou-se este trabalho com os objetivos de examinar os efeitos de diferentes combinaÃÃes de temperatura, com alternÃncia entre diurnas e noturnas (21/11ÂC, 24/18ÂC, 27/21ÂC e 30/26Â1ÂC), no desenvolvimento, sobrevivÃncia, reproduÃÃo e longevidade do predador Orius insidiosus (Say, 1832). TambÃm determinar os requerimentos termais e a tabela de vida de fertilidade do predador e da presa Frankliniella occidentalis (Pergande, 1895), alÃm de avaliar o efeito dessas temperaturas na biologia de F. occidentalis. O tempo de desenvolvimento de O. insidiosus foi maior quanto menor a temperatura flutuante a que foi exposto e maior o intervalo entre a diurna e noturna. O maior Ãndice de sobrevivÃncia ninfal foi obtido nas temperaturas mais altas. A temperatura base da fase ninfal de O. insidiosus foi de 12,4ÂC e a constante tÃrmica de 155 GD. NÃo houve diferenÃa significativa na razÃo sexual de O. insidiosus quando esse predador foi mantido sob as diferentes combinaÃÃes de temperaturas. Os maiores perÃodos de prÃ-oviposiÃÃo e oviposiÃÃo foram observados a 21/11ÂC e os menores a 30/26ÂC. A maior fecundidade diÃria do predador foi verificada nas temperaturas mais altas. Foi observada, entretanto, uma diminuiÃÃo gradual e significativa na longevidade de O. insidiosus quando as temperaturas diurnas e noturnas foram mais altas. Para F. occidentalis foi verificado que, na temperatura mais baixa (21/11ÂC), houve um prolongamento dos perÃodos prÃ-reprodutivo, reprodutivo e da longevidade, enquanto a 30/26ÂC foi constatado o maior nÃmero de ninfas/fÃmea. A taxa intrÃnseca de aumento (rm) do predador O. insidiosus foi maior que a da presa F. occidentalis entre as combinaÃÃes de temperaturas alternantes mais altas. Pelos resultados obtidos sÃo demonstrados que os parÃmetros biolÃgicos de O. insidiosus e de F. occidentalis foram influenciados pelas combinaÃÃes de temperaturas alternantes testadas. O predador O. insidiosus apresenta potencial como agente de controle biolÃgico do tripes F. occidentalis considerando os parÃmetros de crescimento. Comità Orientador: Dra. Vanda Helena Paes Bueno - UFLA (Orientadora) e Dra. Alessandra de Carvalho Silva - UNINCOR (Co-orientadora).

ASSUNTO(S)

outros presa predador temperaturas alternantes parÃmetros biolÃgicos

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