Biologia da piava, Leporinus copelandu Steindachner, 1875, do Rio Mogi Guacu, Estado de São Paulo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1970

RESUMO

Os dados sobre a piava, Leporinus copelandii Steindachner, 1875 - analisados no presente trabalho, permitem-nos extrair as seguintes conclusões: 1a.) na análise das características numéricas verificou-se não haver diferenças entre machos e fêmeas quanto ao número de raios das nadadeiras dorsal, peitoral esquerda, ventral, anal e caudal; número de escamas da linha lateral; número de escamas acima e abaixo da linha lateral; número de dentes; número de rastros do 1 GRAUS arco branquial esquerdo e número de vértebras, indicando a existência de uma só população; 2a.) na análise das medidas lineares verificou-se não haver diferença ao nível de 5% de significância entre machos e fêmeas, não havendo evidências da existência de mais de uma população de piavas no Rio Mogi Guaçu; 3a.) os dados de marcação e devolução de marcas mostram que a piava é um peixe reofólico, ou seja, necessita da corrente fluvial para encontrar um local para a reprodução e de outro para a alimentação, crescimento e engorda; 4a.) todos os anos as piavas efetuam uma migração ascendente pré-estral chamada migração reprodutiva; 5a.) após as desovas, as piavas efetuam, todos os anos, uma migração descendente chamada migração trófica; 6a.) os dados de devolução de marcas mostram que o esforço de pesca deve atingir um máximo provável de 10%, evidenciando que o seu estoque não está sendo depredado pela pesca... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital.

ASSUNTO(S)

rio (sp) peixe - biologia - mogi-guacu

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