Bioestimulante alivia o estresse abiótico da mangueira cultivada em ambiente semiárido
AUTOR(ES)
Silva, Marcelle A. da; Cavalcante, Ítalo H. L.; Mudo, Laiane E. D.; Paiva Neto, Vespasiano B. de; Amariz, Renata A. e; Cunha, Jenilton G. da
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
RESUMO A fase de maturação de ramos é importante no cultivo de mangueira porque precede à indução floral, quando as plantas estão sob estresse causado por elevadas temperaturas e baixa disponibilidade hídrica, que poderia ser amenizado pelo uso de bioestimulante. Assim, o presente estudo teve como objetivo utilizar um bioestimulante de plantas contendo extrato de levedura e aminoácidos na atenuação do estresse abiótico em plantas de manga, cv. Tommy Atkins, em ambiente semiárido. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos, cinco repetições e cinco plantas por parcela. Os tratamentos consistiram de: T1) duas pulverizações foliares com [bioestimulante + KCl] + duas pulverizações foliares com K2SO4; T2) sem bioestimulante e quatro pulverizações foliares com K2SO4; T3) três pulverizações foliares individuais com bioestimulante e uma pulverização foliar com K2SO4; T4) duas pulverizações foliares com bioestimulante e duas pulverizações foliares com K2SO4; e T5) duas pulverizações foliares com [bioestimulante + K2SO4] + uma pulverização foliar com K2SO4. As variáveis avaliadas foram carboidratos solúveis, amido, concentração de aminoácidos e prolina, e atividade enzimática da ascobarto peroxidase e catalase. A pulverização foliar com bioestimulante durante a fase de maturação da parte aérea das mangueiras cultivadas no semiárido tropical aliviou o stress abiótico das plantas. Três pulverizações foliares de bioestimulante e uma pulverização foliar de K2SO4 são recomendadas para mitigar os efeitos do estresse abiótico em plantas de mangas no semiárido.
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