Biocompatibility of a New Dental Glass Ionomer Cement with Cellulose Microfibers and Cellulose Nanocrystals

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. Dent. J.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

Resumo Os novos materiais restauradores em desenvolvimento devem evitar danos aos tecidos dentários. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a biocompatibilidade de uma marca comercial de cimento de ionômero de vidro convencional (CIV) modificado com microfibras de celulose (CIV+MC) ou nanocristais de celulose (CIV+NC) através da implantação de três amostras em tecido subcutâneo na região dorsal de 15 ratos Rattus norvegicus albinus. Cada rato recebeu um exemplar de cada cimento, resultando nos seguintes grupos (n=15): Grupo CIV (controle, n=15), Grupo CIV+MC e Grupo CIV+NC. Nos intervalos de 7, 30 e 60 dias os animais foram sacrificados e os seguintes aspectos foram avaliados histologicamente: tipo de células inflamatórias, fibroblastos, vasos sanguíneos, macrófagos, células gigantes, tipo de reação inflamatória e espessura da cápsula (µm). Estes eventos foram quantitativamente classificados conforme os escores: (-) ausente, (+) suave, (++) moderado e (+++) intenso. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo teste Kruskal-Wallis e pós-teste Mann-Whitney. Aos 7 dias, o Grupo CIV+NC demonstrou um nível mais elevado de reparação tecidual porque havia maior quantidade de fibroblastos (p=0,022) e uma menor quantidade de macrófagos (p=0,008) e células mononucleares (p=0,033). Neutrófilos e células gigantes estavam ausentes em todos os períodos experimentais. Aos 60 dias, o Grupo CIV+NC apresentou cápsula de tecido fibroso com espessura mais reduzida (26,72±2,87 µm) em comparação ao Grupo CIV+MC (41,21±3,98 µm (p=0,025). No geral, todos os materiais apresentaram satisfatória biocompatibilidade, no entanto, o cimento de ionômero de vidro modificado com nanocristais de celulose proveu reparação tecidual mais avançada comparativamente aos demais materiais avaliados.

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