Bioactivity of the red algae Asparagopsis taxiformis collected from the Southwestern coast of India

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Oceanography

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

Entre as diversas variedades de algas vermelhas, Asparogopsis taxiformis constitui uma das que apresentam alta biomassa na costa de Kollam (Sudoeste da Índia). No presente estudo A. taxiformis foi coletada, seca e reduzida a pó, após o que foi realizada sua extração e feito o fracionamento usando-se cromatografia por coluna. As frações individuais foram avaliadas in vitro em ensaios para testar sua capacidade anti-incrustante, anticianobacteria e toxicidade para peixes e crustáceos. A fração extraída com eter de petróleo e etil acetato (2:8) apresentou o espectro de bioatividade mais forte e amplo. No ensaio anti-incrustação efetuado com com o molusco pulmonado Limnea truncatula, a fração algal ativa produziu 80% de repelência do pé em 150 mg/l, enquanto que no ensaio anticianobacteria a fração ativa inibiu 100% do crescimento de Trichodesmium sp., em 320 mg/l. A fração algal mostrou o efeito mais intenso contra peixes no nível de 60 mg/l. Em relação aos crustáceos, a toxicidade da fração ativa foi avaliada também visando encontrar compostos não tóxicos para organismos não alvo, tais como Penaeus monodon e Macrobrachium rosembergii. Foi visto que a fração ativa da coluna mostrou menor toxicidade para estas espécies. Os componentes químicos da fração ativa foram identificados por meio dos sistemas cromatográficos, tais como TLC, fase reversa do HPLC e GC-MS. O perfil geral de atividade aponta que a fração ativa da coluna para A. taxiformis pode conter metabolitos bioativos sinérgicos que podem ser utilizados para o controle de organismos incrustantes, explosão algal e peixes herbiboros/predadores em tanques de aquicultura.

ASSUNTO(S)

asparogopsis taxiformis fração algal atividade anti-incrustante atividade anticianobactéria atividade piscicida toxicidade para crustáceos

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