Base nacional curricular comum: a falsa oposição entre conhecimento para fazer algo e conhecimento em si

AUTOR(ES)

Macedo, Elizabeth

FONTE

Educ. rev.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO: Assumindo uma visão da política como processo de signifiXação a partir da teoria do discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, foco o atual debate sobre bases nacionais curriculares comuns no Brasil. Sendo o antagonismo social inerradicável, defendo que o terreno político é sempre marcado por articulações entre uma pluralidade de demandas. Utilizo a experiência da Austrália como ponto de partida para destacar duas ideias que se antagonizam nas discussões sobre base curricular comum no Brasil, quais sejam: conhecimento para fazer algo e conhecimento em si. Após analisar a oposição entre elas, argumento que a disputa naturaliza o sentido de currículo como controle, ideia que tento deslocar entendendo educação, justiça e democracia como porvir.

ASSUNTO(S)

base nacional curricular comum disciplinas pragmatismo políticas de currículo.

Documentos Relacionados

• ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E A AVALIAÇÃO: A SUBSTITUIÇÃO TECNOLÓGICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
• APRESENTAÇÃO - POLÍTICAS DE CURRÍCULO OU BASE NACIONAL COMUM: DEBATES E TENSÕES
• A ENTRONIZAÇÃO DO ENSINO RELIGIOSO NA BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM
• Uma base comum na escola: análise do projeto educativo da Base Nacional Comum Curricular
• COSMOPOLITISMO E PERFORMATIVIDADE: CATEGORIAS PARA UMA ANÁLISE DAS COMPETÊNCIAS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR