Bagaço de maçã de 11 cultivares: uma abordagem identificando fontes de compostos bioativos

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Scientiarum. Agronomy

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-03

RESUMO

A composição do bagaço seco de maçã de 11 novas cultivares foi determinada neste trabalho. A secagem do bagaço de maçã disposto em camada fina em estufa de secagem por convecção com ar aquecido a 60ºC apresentou uma tendência polinomial cúbica e após 10 horas o produto continha uma umidade de equilíbrio de 10% com uma aparência homogêna, conforme parâmetros colorimétricos, sem evidências de superaquecimento. Houve diferenças significativas entre os teores de lipídeos, de ácido malico, de compostos fenólicos totais, de açúcares redutores totais e de fibras alimentares das amostras analisadas. O total de fibras dietéticas se constituiu de 35% de pectina e 65% de fibras insolúveis. O teor de compostos fenólicos totais (CFT), determinado com o reagente de Folin-Ciocalteu e expresso como catequina, variou de 2,29 a 7,15 g kg-1 de bagaço de maçã e a capacidade antioxidante, expressa como valores de total de equivalentes (TEAC), variou de 17,41 a 77,48 mMol g-1. Foi observada uma correlação de 82% entre estes dois atributos de qualidade. A análise dos componentes principais identificou a significância dos compostos fenólicos totais, capacidade antioxidante, fibras totais e açúcares redutores totais na qualificação das amostras de bagaço de maçã como fonte de compostos bioativos. A cultivar M-2/00 apresentou maior teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante e a variedade Catarina está mais relacionada aos teores de pectinas enquanto as cultivares MRC 11/95, M-12/00, M-8/00, M6/00 e M-11/00 apresentam teores mais elevados de ácido málico e açúcares redutores totais. As demais cultivares apresentaram teores elevados de fibras, cinzas e lipídios

ASSUNTO(S)

bagaço seco de maçã açúcar invertido fibras dietéticas compostos fenólicos totais capacidade antioxidante

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