AVEIA PRETA E AZEVÉM INOCULADAS COM Azospirillum brasilense EM SISTEMA LAVOURA-PECUÁRIA

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO O sucesso do sistema de integração lavoura-pecuária depende do correto manejo da pastagem, principalmente quanto às alturas de manejo do pastejo e adubação. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a produção de forragem e a proporção dos componentes botânicos e estruturais de uma pastagem de aveia preta e azevém. Os tratamentos foram organizados em um trifatorial: inoculação de sementes (com e sem inoculação com a bactéria Azospirillum brasilense), manejo de pastejo (pastejo convencional, onde os animais permaneciam na pastagem sem um controle da altura da pastagem, altura da pastagem na saída dos animais de 30, 20 e 10 cm e uma testemunha sem pastejo), e o fator adubação nitrogenada (0, 50 e 100 kg de nitrogênio ha-1). Foi coletada a massa de forragem presente em cada tratamento no momento da entrada e saída dos animais do pastejo e por meio de separação manual dos componentes determinou-se a massa seca de lâminas foliares verdes, massa seca de colmos, massa seca de material senescente, massa seca de inflorescência. A produção total de matéria seca foi obtida pela massa de forragem inicial acrescida das taxas de acúmulo diárias. As proporções dos componentes estruturais variaram em função dos diferentes manejos de pastejo, doses de nitrogênio e inoculação com A. brasilense. A produção de biomassa da pastagem de aveia preta e azevém foi incrementada pela aplicação de nitrogênio e com a inoculação de A. brasilense, sendo possível realizar a substituição do nitrogênio mineral pelo uso de A. brasilense.

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