AVALIAR OU NÃO AVALIAR, EIS A QUESTÃO: O ESTADO DA ARTE NAS PESQUISAS SOBRE AVALIATIVIDADE EM AUDIODESCRIÇÃO
AUTOR(ES)
Praxedes Filho, Pedro Henrique Lima, Arraes, Daniel de Albuquerque e
FONTE
Trab. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO A Audiodescrição (AD) é, grosso modo, a tradução em palavras das impressões visuais de dado objeto, com o intuito de torná-lo acessível às pessoas com deficiência visual (PcDVs). Consiste não apenas num meio de acessibilidade, mas também numa modalidade de tradução intersemiótica. A literatura não acadêmica sobre AD tem enfatizado ao longo dos anos a necessidade de o audiodescritor produzir roteiros neutros, de modo a não tirar das PcDVs a independência para formarem seus próprios juízos de valor; todavia, os defensores deste critério falham em defini-lo a contento ou demonstrar como produzir um roteiro de AD neutro. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará vêm realizando pesquisas empíricas com roteiros de AD para verificar a viabilidade teórica e prática da neutralidade, ancorando-se principalmente no arcabouço teórico-metodológico da Linguística Sistêmico-Funcional, e dentro desta, o Sistema de Avaliatividade. O objetivo do presente artigo é apresentar o estado da arte destas pesquisas, relatando o percurso investigativo desde as primeiras pesquisas até o presente.
ASSUNTO(S)
tradução audiovisual acessível audiodescrição sistema de avaliatividade
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