Avaliação volumétrica e cefalométrica da via aérea superior em pacientes classe III submetidos a avanço de maxila

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

28/11/2016

RESUMO

Resumo Introdução A deficiência anteroposterior da maxila pode estar associada com a diminuição do volume da via aérea superior. O avanço de maxila por resultar em um aumento do espaço aéreo superior. Objetivo Correlacionar mensurações cefalométricas (2D) e volumétricas (3D) da via aérea superior em pacientes classe III tratados por meio de avanço maxilar. Material e método Este estudo retrospectivo transversal foi realizado em dez pacientes adultos submetidos ao avanço de maxila para correção de deficiência anteroposterior de maxila e deformidade classe III. Foram incluídos os dados de tomografias computadorizadas Cone beam em dois períodos: pré-operatório (T1) e pós-operatório de 6 a 8 meses (T2). Os arquivos DICOM foram importados e reconstruídos para avaliação volumétrica e cefalométrica da via aérea superior, dividida em nasofaringe, orofaringe e hipofaringe (Arnett & Gunson FAB Surgery). Resultado A idade variou de 26 a 55 anos, com média de 36,3±9,2 anos. Não foram verificadas diferenças estatisticamente significantes para os parâmetros cefalométricos e volumétricos das três regiões da faringe entre os períodos T1 e T2. Este resultado ocorreu devido à pequena quantidade de avanço maxilar (4,7±1,89mm) necessário para a correção da deformidade na amostra. A correlação entre área e volume não foi estatisticamente significante apenas para as mensurações pré-operatórias da nasofaringe (r=0,30; p=0,40). Nas outras regiões e períodos a correlação foi estatisticamente significante (p<0,05). Conclusão Avanços maxilares de pequenas dimensões não resultam em um aumento significativo das dimensões da via aérea superior.

ASSUNTO(S)

cirurgia ortognática remodelação das vias aéreas maxila

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