Avaliação terapêutica da aplicação de bevacizumabe em pterígio recidivado

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras.oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliação terapêutica da aplicação de bevacizumabe em pterígio recidivado com relação a acuidade visual, ceratometria, refração, sintomatologia. Métodos: O Grupo 1 (4 pacientes) recebeu 0,1ml de bevacizumabe (avastin) sendo avaliado posteriormente, nos dias 10 e 30 após a aplicação, buscando-se comparar com o exame previamente realizado, sendo o mesmo realizado com os outros dois grupos, em que o Grupo 2 (04 pacientes) recebeu 0,2ml de bevacizumabe e o grupo 3 (3 pacientes) recebeu 0,1 de injeção placebo. Resultados: Neste estudo foram avaliados 11 olhos de 11 pacientes. Dentre esses pacientes, 7 (63,6%) eram mulheres e 4 (36,4%) homens. Houve a variação na dioptria cilíndrica após o tratamento com dose de 0,1ml de bevacizumabe, durante a avaliação no trigésimo dia. Já o eixo cilíndrico teve uma modificação significativamente maior após a aplicação de 0,2ml. Em relação a variação dióptrica esférica, houve modificações nos três grupos. A ceratometria variou nos três grupos, principalmente no trigésimo dia de avaliação. Em relação a sintomatologia, observou-se uma redução na avaliação subjetiva da ardência, do prurido referida pelo paciente, e uma redução na avaliação biomicroscópica da hiperemia. Conclusão: Na aplicação do bevacizumabe no tratamento de pterígio recorrente, há modificação dos parâmetros esféricos e cilíndricos da refração, além da mudança ceratométrica e redução da sintomatologia.

ASSUNTO(S)

pterígio/tratamento farmacológico bevacizumabe/uso terapêutico acuidade visual refração

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