AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE REGENERAÇÃO ÓSSEA EXPERIMENTAL USANDO TESTES DE INDENTAÇÃO

AUTOR(ES)
FONTE

Acta ortop. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

RESUMO Objetivos: Determinar se o teste de macroendentação pode ser aplicado para avaliar quantitativamente a regeneração óssea. Métodos: Foi criado um defeito monocortical transversal com 3,2 mm de diâmetro na face medial de ambas as metáfises proximais da tíbia de ratos Wistar machos. Para os testes de macroendentação, empregou-se endentador com ponta de 3,2 mm e 5,0 mm de diâmetro. O teste dos defeitos foi realizado em 1 a 12 semanas depois dos procedimentos cirúrgicos, de modo que a dureza do tecido recém-formado foi comparada no período de 12 semanas do estudo. Os dados histológicos, morfológicos e físico-químicos adicionais foram obtidos por microscopia óptica e eletrônica, espectrometria Raman e EDS (espectrometria com dispersão de energia). Resultados: As forças médias de endentação aumentaram de modo dependente do tempo de 4 a 12 semanas (p < 0,001). Os testes realizados com a ponta de 5 mm de diâmetro não foram capazes de medir as forças de endentação na primeira semana depois do procedimento. Além disso, na segunda semana, as forças de endentação e o tecido recém-formado no interior do canal medular foram superiores aos da quarta e oitava semanas. Conclusões: O teste de macroendentação pode ser utilizado em estudos experimentais para avaliar quantitativamente a regeneração óssea. A escolha do diâmetro da ponta do endentador deve considerar o desenho do estudo. Nível de Evidência II, Estudos Diagnósticos.

ASSUNTO(S)

regeneração óssea testes de dureza experimentação animal.

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