Avaliação morfométrica de eqüinos da raça Mangalarga Marchador: medidas angulares

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar as medidas angulares de eqüinos em crescimento, do nascimento até os 12 meses de idade, e de animais adultos da raça Mangalarga Marchador. Foram avaliadas 11 medidas angulares de 98 animais (55 machos e 43 fêmeas) ao nascimento e a cada 30 dias até completarem 12 meses de idade. Os valores foram submetidos à análise de variância e o modelo estatístico incluiu os efeitos de sexo, de região, de manejo nutricional, de rebanho, de mês e de ano de nascimento, que, por sua vez, não influenciaram as variáveis estudadas. Os valores das angulações variaram em função do crescimento, não evoluindo linearmente no decorrer do período estudado. Os valores aumentaram e diminuíram a cada mensuração, talvez em função do crescimento desigual dos ossos envolvidos nestas angulações. Os valores médios observados para a angulação escápulo-solo variaram de 58,3 a 63,4º, nos machos, e de 58,1 a 63,1º, nas fêmeas, no período do nascimento aos 12 meses de idade, enquanto, nos animais adultos, o valor médio foi de 66,8º, tanto nos machos quanto nas fêmeas. Observou-se relativa concordância entre as aberturas dos ângulos anteriores e posteriores, quando comparados os valores dos ângulos escápulo-umeral e coxo-femural, úmero-radial e fêmur-tibial, metacarpo-falangeano, tíbio-metatarsiano e metatarso-falangeano. No membro anterior, houve variação diretamente proporcional das aberturas dos ângulos escápulo-solo e escápulo-umeral, enquanto, no membro posterior, a variação foi inversamente proporcional entre os ângulos coxal-solo e coxo-femural.

ASSUNTO(S)

angulação crescimento mensuração potras potros

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