Avaliação morfométrica da espermatogênese da traíra Hoplias malabaricus (Bloch) (Characiformes, Erythrinidae)

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zoologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A traíra, Hoplias malabaricus (Bloch, 1794), da família Erythrinidae, encontra-se espalhada pelas bacias fluviais da América do Sul. Determinou-se a capacidade de suporte das células de Sertoli (espermatócitos primários: células de Sertoli e espermátides: células de Sertoli), índice meiótico (espermátides: espermatócitos primário) e o número de gerações mitóticas de espermatogônias desse peixe. Os indivíduos foram capturados no reservatório de Igarapava, rio Grande, bacia do Alto Paraná, Brasil. Fragmentos dos testículos de três traíras sexualmente maduras foram fixados em glutaraldeído a 5%, e incluídos em metacrilato. Cortes seriados de 2 e 3 µm de espessura foram corados em azul de toluidina a 5%. Contagens histológicas feitas em cistos de espermatócitos primários e espermátides revelaram, respectivamente, 326 ± 99 e 468 ± 73 núcleos destas células. A capacidade de suporte das células de Sertoli foi consideravelmente mais alta para espermátides (113,3 ± 16:1) do que para espermatócitos primários (71 ± 5:1). Ocorreram entre oito e dez gerações de espermatogonias antes de darem origem aos espermatócitos primários. Esses valores encontravam-se dentro da amplitude de gerações já registrada para teleósteos de água doce de fertilização externa. Correlações entre o número de células de Sertoli por cisto e de espermatócitos primários e entre células de Sertoli e espermátides por cisto foram estatísticamente signficativas (p < 0,05).

ASSUNTO(S)

célula de sertoli gerações de espermatogônias morfometria testicular

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