Avaliação morfológica e histomorfométrica da reabsorção de enxertos ósseos autógenos em coelhos usuários de alendronato de sódio

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/09/2016

RESUMO

Resumo Introdução Durante o reparo de enxertos ósseos, diferentes taxas de reabsorção são mediadas pelos osteoclastos e podem ser afetadas pelos bisfosfonatos, que são drogas que agem como inibidores da reabsorção óssea. Objetivo Avaliar a taxa de reabsorção dos enxertos ósseos de calota craniana de coelhos, com e sem o uso alendronato de sódio. Material e método Trinta e dois coelhos Nova Zelândia foram divididos igualmente em 2 grupos (grupo controle e grupo alendronato de sódio) e subdivididos em 4 períodos (7, 14, 30 e 60 dias). O grupo controle não recebeu alendronato, enquanto os animais do grupo experimental receberam 4 mg de alendronato de sódio por semana, em dose única, após a cirurgia. Um bloco de osso de diâmetro de 8 mm foi retirado o osso parietal e fixado com parafuso no osso parietal contralateral. Após cirurgia, nos períodos de 7, 14, 30 e 60 dias, os animais foram eutanasiados e as peças removidas para análise. Análises morfológica e histomorfométrica foram utilizados para comparar a espessura do enxerto e para avaliar a interface de osso recém formado entre o enxerto ósseo e o sítio receptor. Os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney foram utilizados para as análises estatísticas. Resultado Todos os enxertos repararam e integraram sem intercorrências; não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas nas taxas de reabsorção ou deposição óssea, após a incorporação final do enxerto em ambos os grupos. Conclusão Alendronato de sódio parece não diminuir a taxa de reabsorção, porém houve uma tendência de resultados melhores no grupo controle tanto na reabsorção quanto na neoformação óssea em enxertos ósseos autógenos de calota craniana de coelhos.

ASSUNTO(S)

transplante ósseo alendronato de sódio reabsorção óssea

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