Avaliação longitudinal da regeneração tecidual guiada no tratamento de lesões de bifurcação classe II : estudo clinico controlado randomico

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

O presente estudo avaliou clínica e radiograficamente os resultados da regeneração tecidual guiada (RTG) com uma membrana reabsorvível no tratamento de lesões de bifurcação classe II em molares inferiores durante 24 meses. Nove pacientes, cada um com duas lesões de bifurcação classe II comparáveis (18 lesões) foram avaliados. As lesões de bifurcação em cada paciente foram aleatoriamente designados para o grupo teste (técnica de RTG) ou controle (raspagem e alisamento radicular com acesso cirúrgico). Medidas clínicas e radiografias padronizadas foram obtidas antes do tratamento, e 6, 12, 18 e 24 meses após as cirurgias. A profundidade de sondagem apresentou melhora contínua significante durante 18 meses no grupo teste e 12 meses no grupo controle. Comparando as profundidades de sondagens ao longo de 24 meses à profundidade de sondagem inicial, as reduções foram significantes nos grupos teste e controle (P <0,007, P <0,0005, respectivamente), mas as diferenças entre os grupos não foram significantes em qualquer exame. No grupo controle houve uma tendência de ganho de nível clínico de inserção vertical aos 6 e 12 meses (P = 0,074 e P = 0,068, respectivamente); entretanto, houve perda de inserção e o que havia sido ganho foi perdido aos 18 meses. Aos 24 meses, o nível clínico de inserção vertical foi melhor no grupo teste do que no controle (P <0,04). Houve ganho de nível clínico de inserção horizontal significante no grupo teste comparado ao grupo controle ao longo dos 24 meses (P <0,033). No grupo teste, 2 dos 9 defeitos apresentaram fechamento completo à sondagem, 1 foi convertido para classe I seis meses após as cirurgias, e 1 apresentou reabsorção radicular no fórnice da bifurcação, aos 24 meses, e foi extraído. Nenhum dos sítios controle mostrou completo fechamento ou conversão para classe I, e 2 foram convertidos para classe 111. O grupo teste mostrou perda de altura óssea, e o grupo controle ganho, aos 6 meses, sendo a diferença entre os grupos significante (P = 0,035); entretanto, a diferença entre grupos não foi significante aos 12, 18 e 24 meses. Houve ganhado significante na altura óssea no grupo teste no exame aos 24 meses (P = 0,015). No grupo controle, a altura óssea permaneceu estável durante os 24 meses. Concluindo, a RTG promoveu maior ganho de nível clínico de inserção horizontal e vertical, possibilidade de fechamento de lesões, além de maior estabilidade dos resultados ao longo de 24 meses e ganho de altura óssea comparado ao resultado aos 6 meses

ASSUNTO(S)

ossos - regeneração periodontia membranas cirurgia

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