Avaliação in vivo de antissépticos e desinfetantes no controle da Linfadenite Caseosa: acompanhamento clínico, hematológico, sorológico e microbiológico
AUTOR(ES)
Santiago, Lauana Borges, Pinheiro, Raymundo Rizaldo, Alves, Francisco Selmo Fernandes, Santos, Vanderlan Warlington Souza dos, Rodrigues, Apoliana de Sousa, Lima, Ana Milena César, Oliveira, Eduardo Luiz de, Albuquerque, Fernando Henrique Melo Andrade Rodrigues de
FONTE
Arq. Inst. Biol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
Objetivou-se com este experimento avaliar a eficácia da tintura de iodo a 10% e do hipoclorito de sódio a 2,5% aplicados no interior do abscesso de animais acometidos pela Linfadenite Caseosa (LC). Foram utilizadas 18 fêmeas ovinas, divididas em 3 grupos: o primeiro foi tratado com tintura de iodo a 10% (TI), o segundo com hipoclorito de sódio a 2,5% (HS) e o último grupo foi submetido ao tratamento convencional (CT). O tratamento convencional da doença consistia na drenagem e cauterização química dos abscessos, utilizando-se solução de iodo a 10%. Foi observada a ruptura natural dos seis abscessos do grupo TI, sendo que em cinco deles a viabilidade do Corynebacterium pseudotuberculosis foi confirmada no local da lesão, após a ruptura do linfonodo. Quanto ao grupo HS, a ruptura espontânea foi observada em cinco dos seis abscessos tratados, sendo o microrganismo identificado na lesão dos cinco animais após o rompimento. No sexto animal desse grupo, foi constatada a involução do abscesso. Foi verificado um edema intenso na região do linfonodo tratado com formação de uma lesão de grande extensão nos animais dos grupos TI e HS. Não foi detectada diferença (p > 0,05) nos parâmetros hematológicos em decorrência dos tratamentos avaliados. Quanto ao acompanhamento sorológico dos animais, a análise estatística comparativa entre os meses, dentro de cada grupo, mostrou que os meses 1, 2, 3 e 4 foram diferentes (p < 0,05) do mês 0 para os grupos TI e HS. No grupo CT, não houve diferença (p > 0,05) entre os meses de 1 a 5 e o mês 0. Conclui-se que a aplicação de tintura de iodo a 10% ou hipoclorito de sódio a 2,5% no interior do abscesso de animais acometidos pela LC, em estágio no qual as lesões são detectadas por meio da inspeção, não é eficaz para o seu controle.
ASSUNTO(S)
abscesso corynebacterium pseudotuberculosis ovino tratamento
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