Avaliação in vitro da resistência à flexão de uma resina acrílica em uma estrutura implanto-suportada

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Próteses provisórias totalmente em resina acrílica têm sido usadas em protocolos de carga imediata, com o objetivo de imobilizar os implantes nas primeiras semanas após a cirurgia, não sendo relatado, entretanto, as dimensões finais desta estrutura para resistir às cargas mastigatórias. Portanto, em um trabalho in vitro objetivando determinar qual a carga que uma estrutura totalmente em resina acrílica era capaz de suportar na região de cantilever, foram testadas 18 estruturas nas espessuras de 8(G8), 10(G10) e 12(G12) mm, confeccionadas com a resina acrílica ativada quimicamente Jet Tooth Shade®. As estruturas foram montadas sobre 4 implantes, fixados em uma base metálica, e receberam uma carga vertical na extremidade distal dos cantileveres. Os testes apresentaram como resultados, para a flexão das estruturas sob carga de 200 N, os valores médios de 0,40, 0,34 e 0,30 mm para as espessuras de 8, 10 e 12 mm respectivamente; e para a resistência à fratura das estruturas apresentou os valores de 430, 655 e 778 N para G8, G10 e G12 respectivamente. O teste de comparação múltipla de Scheffé indicou que a flexão sofrida pelas barras do grupo G8 não foi significativamente diferente das barras do grupo G10 (P=0.196), mas foi significativamente maior que a flexão das barras do grupo G12 (P= 0.021). A flexão sofrida pelas barras do grupo G10 não foi significativamente diferente das do grupo G12 (r P=0.536). A resistência à fratura do G8 foi significativamente menor que do G10(P=0.003) e G12(P<0.001). A resistência à fratura do G10 não diferiu significativamente do G12 (P=0.113). Foi concluído que todas as estruturas testadas mostraram capacidade para emprego em próteses implanto-suportadas

ASSUNTO(S)

prótese fixa teses. resinas acrílicas teses. prótese dentária fixada por implante decs.

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