Avaliação in vitro da infiltração marginal e formação de fendas em restaurações classe II em composito

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2000

RESUMO

A proposta deste estudo foi avaliar, in vitro, a infiltração marginal em restaurações classe II de compósitos odontológicos. Foram utilizados 30 dentes terceiros molares, com preparos cavitários ocluso-proximais, sendo na face mesial com término cervical em esmalte e na face distal, com término cervical em dentina. Estes dentes foram divididos em três grupos: Grupo 1 - Single Bond / Z100 (3M), Grupo 2 - Bond 1 / ALERT (Jeneric-Pentron) e Grupo 3 - Etch&Prime 3.0 / Degufill Mineral (Degussa). Foram obtidas réplicas das faces proximais de três elementos dentais de cada grupo para a observação em M.E.V., antes e após o procedimento de termociclagem, que constou de 500 ciclos. Para o ensaio de infiltração marginal, as amostras foram cobertas com duas camadas de esmalte para unha e cera rosa n2.7 para então serem imersas em solução corante de azul de metileno a 2% tamponado, por 4 horas. Após, foram analisadas em microscópio comparador, onde foi mensurada a extensão da penetração do corante e transformado em percentagem. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey, segundo a transformação arco seno de XIlOO. Concluiu-se que não houve diferença significativa (p>0,05) entre os grupos quando as paredes cervicais das restaurações estavam em esmalte (G1=21,5%; G2=53,4%; e G3=31,5%), mas em dentina, houve diferença estatística (p<0,05) entre os grupos 1 (18,2%) e 2 (60,0%), onde o grupo 1 apresentou as menores médias de penetração do corante. O grupo 3 (42,2%) obteve média intermediária e não diferiu dos demais grupos (p>0,05). A análise das réplicas mostrou que a termociclagem pode promover o aparecimento de fendas

ASSUNTO(S)

materiais dentarios obturações (odontologia)

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