Avaliação histológica e bioquímica do reparo ósseo em crânio de ratos após implantes de cimento de fosfato de cálcio (Mimix™) sob campo magnético permanente
AUTOR(ES)
Calcagnotto, Thiago
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Objetivo: avaliar histológica e bioquimicamente o reparo ósseo em crânios de ratos sob campo magnético, permanente e estático, após enxerto ósseo autógeno ou implante de cimento de fosfato de cálcio (MimixTM). Materiais e Métodos: 65 animais, divididos em grupos com cinco animais cada, nos quais foram confeccionados defeitos ósseos com tamanho de 5,0 mm, realizados no crânio de ratos Wistar. Os animais foram submetidos a quatro diferentes intervenções: enxerto ósseo autógeno, implante de cimento de fosfato de cálcio (MimixTM), ambos com e sem campo magnético sepultado, permanente e estático, com intensidade variável entre 43,72 G, 66,20 G e 73,40 G, nos três diferentes pontos mensurados no interior do defeito ósseo. Foi realizada análise histológica histométrica (transversal e longitudinal) da quantidade de tecido ósseo neoformado no interior do defeito ósseo e análise histológica descritiva dos defeitos ósseos em 15, 30 e 60 dias pós-operatórios. Realizouse análise da atividade sistêmica da enzima fosfatase alcalina nos mesmos tempos operatórios, sendo o grupo Naive (sem intervenção cirúrgica) o controle fisiológico da atividade desta enzima. Resultados: O reparo ósseo não apresentou diferenças estatísticas entre enxerto ósseo autógeno e implantes de cimento de fosfato de cálcio. Não foi observada diferença histológica no reparo ósseo entre os grupos com e sem a presença de campo magnético estático em relação a quantidade de tecido ósseo neoformado na análise histométrica transversal. Longitudinalmente, a histometria evidenciou diferenças na quantidade de tecido ósseo neoformado entre os grupos de 15 e 60 dias pós-operatórios com enxerto ósseo autógeno sob estimulação magnética. A enzima fosfatase alcalina apresentou atividade mais elevada no tempo de 30 dias pós-operatórios. Neste mesmo tempo pós-operatório, os grupos com aplicação de campo magnético apresentaram atividade enzimática inferior aos grupos sem influência magnética. Conclusão: o implante de cimento de fosfato de cálcio não apresentou diferenças em relação ao enxerto ósseo autógeno em termos de quantidade de osso neoformado. O campo magnético permanente e estático acelerou o reparo ósseo nos grupos de enxerto ósseo autógeno sob estimulação magnética. A enzima fosfatase alcalina teve sua atividade diminuída em 30 dias pós-operatórios nos grupos sob influência do campo magnético estático.
ASSUNTO(S)
bone graft enxerto osseo cimentos calcium phosphate cirurgia maxilofacial critical size defects magnetism cirurgia bucal alkaline phosphatase
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/18609Documentos Relacionados
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