Avaliação higiênico-sanitária de queijos Minas frescal comercializados na cidade de Botucatu, São Paulo
AUTOR(ES)
Queiroz, Murilo Mariz, Rossi, Bruna Fernanda, Castilho, Ivana Giovannetti, Rall, Vera Lucia Mores
FONTE
Arq. Inst. Biol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/02/2018
RESUMO
RESUMO: O queijo Minas frescal é muito apreciado no Brasil. Por ser fresco e úmido, seu tempo de prateleira é curto. A utilização de leite cru como matéria prima, a não maturação do queijo e a facilidade de contaminação durante seu processamento são fatores que comprometem a qualidade microbiológica do produto. Este trabalho verificou a qualidade higiênico-sanitária de 50 queijos Minas frescal comercializados na cidade de Botucatu, São Paulo, Brasil, em datas próximas a sua fabricação e na data de expiração da validade, utilizando os parâmetros propostos pela RDC nº 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Cepas de S. aureus foram submetidas à pesquisa de genes codificadores de produção de enterotoxinas clássicas e, também, sua produção in vitro. Encontraram-se coliformes a 45ºC, acima do permitido por legislação, em 36% das amostras durante a primeira análise e, na segunda, em 44%. Quanto à contagem de estafilococos coagulase positiva, 10% não atendiam ao padrão exigido por lei na data de produção, e 14%, na data de expiração da validade. Salmonella foi apenas observada em uma amostra próxima à data de produção, enquanto L. monocytogenes somente em uma amostra na data de expiração da validade. Observou-se produção de Staphylococcal Enterotoxin B (SEB)e Staphylococcal Enterotoxin C (SEC) in vitro por três cepas de S. aureus. Ressalta-se, em decorrência disso, a importância de armazenar corretamente esse alimento, por seu potencial de causar intoxicação. Concluiu-se que a qualidade higiênico-sanitária desses queijos Minas frescais foi insatisfatória, implicando riscos para a saúde do consumidor.
ASSUNTO(S)
segurança de alimentos condição sanitária doenças transmitidas por alimentos produtos lácteos
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