Avaliação genética de parte da trajetória de crescimento em ovinos da raça Santa Inês utilizando modelos de regressão aleatória

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-05

RESUMO

Foram utilizados 19.303 registros de peso de ovinos da raça Santa Inês com os objetivos de avaliar funções polinomiais com diferentes ordens para melhor ajuste das regressões fixas e aleatórias da trajetória de crescimento e estimar os componentes de covariância e os parâmetros genéticos desta trajetória. Os efeitos fixos utilizados nas análises foram grupo de contemporâneos, sexo e tipo de nascimento. Para ajuste da regressão fixa da trajetória média de crescimento, foram avaliados polinômios ordinários e de Legendre com ordens variando de 2 a 4. Para as regressões aleatórias, foram avaliadas as funções de Legendre e β-spline quadrática, com ordens variando de 3 a 4. As funções com polinômios de Legendre de quarta ordem foram adequadas para ajustar a parte aleatória, enquanto os polinômios ordinários de terceira ordem foram melhores para ajustar a parte fixa. As herdabilidades diretas nos dias 1, 50, 150, 250 e 411 foram de 0,24; 0,12; 0,44; 0,84; e 0,96, respectivamente, enquanto as herdabilidades maternas nessas idades foram de 0,24; 0,19; 0,09; 0,02 e 0,01. As correlações genéticas entre pesos em idades subsequentes foram elevadas, tendendo à unidade, e houve correlações negativas entre pesos tomados em idades mais jovens e aqueles tomados em idades mais avançadas. A variabilidade genética observada permite alterar a trajetória de crescimento por meio de seleção. O controle genético dos pesos nas fases iniciais do crescimento não é o mesmo que atua em idades mais tardias. Assim, a seleção de animais para abate em idade jovem deve ser diferente daquela para animais de reposição no rebanho.

ASSUNTO(S)

correlação genética funções β-spline herdabilidade polinômios de legendre polinômios ordinários

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