Avaliação dos usuários sobre as farmácias públicas no Brasil
AUTOR(ES)
Costa, Karen Sarmento; Zaccolo, Anamaria Vargas; Tavares, Noemia Urruth Leão; Arrais, Paulo Sérgio Dourado; Luiza, Vera Lucia; Oliveira, Maria Auxiliadora; Mengue, Sotero Serrate; Bertoldi, Andrêa Damaso; Ramos, Luiz Roberto; Farias, Mareni Rocha; Pizzol, Tatiane da Silva Dal
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-08
RESUMO
Resumo O objetivo deste artigo é avaliar aspectos relacionados aos serviços prestados nas farmácias do SUS do Brasil, segundo a percepção dos usuários. Utilizou-se dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos, realizada entre 2013 e 2014. Analisou-se indivíduos que obtiveram algum medicamento nas farmácias públicas. Para o cálculo das estimativas de prevalências, foi usado como denominador o total de usuários de medicamentos com IC95%. A partir da faixa etária de 20 a 24 anos até 60 a 64 anos observa-se diferenças significativas entre homens e mulheres, em relação ao uso de farmácias públicas. Mais de 30% das pessoas de todas as classes socioeconômica que não obtiveram medicamentos nas farmácias do SUS, nunca pensaram nessa possibilidade. Não costumam esperar para obtenção dos medicamentos e avaliação positiva do horário de funcionamento tiveram uma associação mais forte em relação a avaliação positiva dos usuários das farmácias do SUS. O horário de funcionamento e o tempo de espera são potenciais barreiras nas farmácias do SUS. A avaliação dos usuários que utilizam o SUS é positiva, mas aponta diferenças regionais e a identificação da magnitude dessas pode contribuir na formulação de políticas mais eficazes e equânimes.
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