Avaliação dos resultados do tratamento cirúrgico das fraturas-luxações da extremidade proximal do antebraço no adulto

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-09

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos no tratamento das fraturas-luxações da extremidade proximal do antebraço (FLEPA), procurando identificar fatores que possam influenciar no prognóstico desse tipo de lesão traumática. MÉTODOS: De outubro de 1994 a dezembro de 2005, 30 pacientes com FLEPA foram submetidos ao tratamento cirúrgico. Em todos os casos, o seguimento ambulatorial mínimo foi de 12 meses. As lesões foram classificadas pelo método de Chick et al. A média de idade foi de 48 anos, com mínima de 25 e máxima de 76 anos. Os mecanismos de trauma foram: queda da própria altura em 17 pacientes (57%), acidentes de via pública em 11 casos (37%), trauma direto em um caso (3%) e agressão física em um caso (3%). As fraturas expostas corresponderam a oito casos (27%). Realizou-se a análise estatística pelo teste exato de Fisher para avaliar os seguintes dados: exposição do foco de fratura e resultados; sexo e resultados; mecanismo de trauma e resultados; idade e mecanismo de trauma; sexo e mecanismo de trauma. RESULTADOS: Em 11 casos (37%) os resultados foram satisfatórios e em 19 casos (63%), insatisfatórios. Estabeleceu-se apenas relação estatística significativa entre exposição da fratura e resultados. CONCLUSÃO: Os tratamentos das FLEPA têm, em sua maioria, resultados insatisfatórios, principalmente nas fraturas expostas, fato estatisticamente significativo neste estudo. Não foi possível definir outros fatores prognósticos. Encontrou-se tendência a melhores resultados nos pacientes do sexo feminino, nos idosos e nas vítimas de traumas de baixa energia.

ASSUNTO(S)

traumatismos do antebraço resultado de tratamento estudos retrospectivos adulto

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