Avaliação dos fatores de risco que contribuem para queda em idosos
AUTOR(ES)
Alves, Raquel Letícia Tavares, Silva, Carlos Fernando Moreira e, Pimentel, Luísa Negri, Costa, Isabela de Azevedo, Souza, Ana Cristina dos Santos, Coelho, Luma Aparecida Ferreira
FONTE
Rev. bras. geriatr. gerontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
Resumo Objetivo: descrever incidência de quedas em idosos no município de Barbacena, MG, com seus fatores causais, circunstâncias e consequências. Método: estudo de corte transversal, realizado mediante aplicação de questionários em 206 pacientes acima de 60 anos de idade, de novembro 2014 a fevereiro de 2015. Foram analisados fatores de risco, incidência e consequência das quedas na vida dos idosos. Foram construídas distribuições de frequência e calculadas as médias, desvios-padrão e percentagens. A existência de relação entre o relato de quedas e seus possíveis fatores de risco foi determinada por Teste qui-quadrado e exato de Fischer conforme a indicação. Resultados: observou-se a incidência de 36,41% de queda em idoso, sendo que 45,95% ocorreram fora de casa, 85,71% dos pesquisados já haviam sofrido acidente vascular encefálico (AVE) e 39,78% faziam uso de medicamento. Dos idosos que caíram e sofreram fratura (18,67%), 50% já tinham sofrido episódio de AVE e 50% eram portadores de doença renal crônica, sendo que 61,54% deixaram de realizar suas atividades diárias após a queda. Conclusão: a incidência de queda em idosos foi de 36,41%. Os fatores mais correlacionados foram uso de medicamentos, vítimas de AVE, portadores de doença renal crônica e, dos que sofreram fratura, 61,54% deixaram de realizar atividades diárias. Desta forma, a prevenção das quedas é uma preocupação de saúde pública e mudanças relativamente simples podem reduzi-las.
ASSUNTO(S)
idoso avaliação de medicamentos fraturas Ósseas.
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