Avaliação dos efeitos de métodos de descontaminação e armazenamento sobre a integridade estrutural do esmalte humano

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/01/2016

RESUMO

Resumo Introdução O armazenamento de dentes para utilização em pesquisas é uma questão controvérsia e não há consenso sobre o método de tratamento mais apropriado para esta finalidade. Objetivo O objetivo deste estudo foi analisar a efetividade e a influência de diferentes métodos de descontaminação e armazenamento do esmalte dentário humano, a fim de manter sua integridade. Material e método A amostra foi constituída por 124 molares distribuídos aleatoriamente em três grupos, de acordo com o método: controle – água destilada, soluções de timol a 0,1% e de azida de sódio a 0,02%. Os testes realizados foram fluorescência a laser, microdureza de superfície e análise de perfilometria (0, 15 e 30 dias) e teste microbiológico (7, 15 e 30 dias). Os dados foram analisados por meio dos testes ANOVA e Tukey (p<0,05). Resultado No teste de fluorescência a laser, a solução de timol a 0,1% demonstrou ser mais viável na manutenção da integridade do órgão dentário, uma vez que este não apresentou variações significativas nos valores entre os períodos avaliados (p<0,05). A análise de microdureza de superfície evidenciou perda de estrutura dentária em todos os métodos, sendo que a azida de sódio promoveu menor perda dentária. Na análise de perfilometria observou-se perda de estrutura em todos os grupos, com maior perda no grupo azida de sódio. Nenhum dos métodos conseguiu inibir o crescimento bacteriano. Conclusão: Dentre os métodos de processamento analisados nenhum foi capaz de aliar a efetividade na descontaminação ao armazenamento com manutenção da integridade estrutural do esmalte dentário humano.

ASSUNTO(S)

esmalte dentário infecção dureza fluorescência

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