Avaliação dos efeitos adversos clínicos e alterações laboratoriais em pacientes com acne vulgar tratados com isotretinoína oral
AUTOR(ES)
Brito, Maria de Fátima de Medeiros, Sant'Anna, Iara Pessoa, Galindo, Juliana Cordeiro Souza, Rosendo, Lígia Helena Pessoa de Melo, Santos, Josemir Belo dos
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
FUNDAMENTOS: A isotretinoína oral revolucionou o manejo da acne. Os efeitos adversos observados, durante o tratamento, são divididos em dois grupos: mucocutâneos e sistêmicos. Anormalidades laboratoriais, principalmente, as dislipidemias e aumento das enzimas hepáticas são relatados. OBJETIVO: Avaliar a tolerabilidade da isotretinoína oral, com atenção, no metabolismo lipídico, função hepática e reações adversas clínicas. MÉTODOS: Foram incluídos 150 pacientes com diagnóstico clínico de acne submetidos a tratamento com isotretinoína oral. Avaliações clínicas e laboratoriais foram feitas, após um mês e a cada três meses, até completar o tratamento. RESULTADOS: Dos 150 pacientes 48% eram do sexo feminino e 52% do sexo masculino. A idade variou de 15 a 32 anos. Quanto aos efeitos adversos cutâneos e mucosos da isotretinoína, queilite foi o mais frequente, ocorrendo em 94% pacientes. Efeitos clínicos sistêmicos foram bem menos comuns. Os níveis de colesterol, triglicerídeos, transaminases, foram avaliados e não mostraram alterações significativas, ao longo do tratamento. CONCLUSÃO: Os pacientes apresentaram efeitos adversos, compatíveis com os da literatura, e, em sua maioria, controlados com medicações sintomáticas. Podemos concluir que a isotretinoína é uma droga segura, em relação a seus efeitos adversos, tanto clínicos como laboratoriais.
ASSUNTO(S)
acne vulgar isotretinoína isotretinoína
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