Avaliação do valor preditivo do plgf e Sflt-1 e do doppler das artérias uterinas no rastreamento da pré-eclâmpsia
AUTOR(ES)
Patricia Goncalves Teixeira
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
26/06/2011
RESUMO
Introdução: o objetivo deste estudo transversal foi investigar o valor do fator de crescimento placentário (PlGF), do fator solúvel fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1), da relação sFlt-1/PlGF e da incisura bilateral (IB) como bimarcadores de préeclâmpsia (PE) no segundo trimestre da gravidez. Métodos: trata-se de estudo transversal realizado em 71 gestantes de risco de PE a partir de 23 semanas de gestação. O doppler de artérias uterinas foi realizado em todas as gestantes e amostra de plasma foi armazenada a -80 graus. A definição de PE seguiu os critérios da NHBPEPWG, 2000. Receiver-operating characteristics (ROC) e a área sob a curva (AUC) foram calculadas para determinar a acurácia global do doppler das artérias uterinas e dos fatores de angiogênese (PlGF, sFlt-1 e relação sFlt-1/PlGF) na predição de PE. O benefício da associação em série e em paralelo desses biomarcadores foi analisado nesta coorte. Resultados: a sensibilidade da incisura bilateral nas artérias uterinas como marcador de PE foi de 58,8% e o valor preditivo negativo de 91,7%. A área sob a curva ROC para o PlGF, sFlt-1, a relação sFlt-1/PlGF e a IB foram 0,90, 0,80, 0,95 e 0,75, respectivamente. O melhor ponto de corte para PlGF, sFlt-1 e sFlt-1/PlGF (159,5 pg/mL, 927,06 pg/mL e 4,9) foi determinado pela maior sensibilidade na curva ROC. Conclusão: os fatores de angiogênese PlGF, sFlt-1 e a relação sFlt-1/PlGF são eficientes biomarcadores de pré-eclâmpsia e a associação entre eles melhorou o valor preditivo positivo dessa doença
ASSUNTO(S)
obstetrícia teses. pré-eclampsia decs inibidores da angiogênese decs placenta/crescimento &desenvolvimento decs valor preditivo dos testes decs estudos transversais decs previsões decs estudos de coortes decs dissertações acadêmicas decs tese da faculdade de medicina da ufmg.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8MCJQDDocumentos Relacionados
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