Avaliação do uso de imobilização externa após descompressão e fusão cervical por via anterior: Revisão sistemática
AUTOR(ES)
Gotfryd, Alberto Ofenhejm, Dib, Regina El, Botelho, Ricardo Vieira, Poletto, Patrícia Rios
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
Este estudo tem como objetivo avaliar a efetividade e a segurança do uso de órteses no pós-operatório de afecções degenerativas da coluna cervical. Apesar de amplamente utilizados, não existem critérios definidos para a aplicação de colares cervicais e sua relevância na artrodese cervical. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, além de um estudo multicêntrico controlado, composto por 32 serviços, com um total de 257 pacientes que satisfizeram os critérios de inclusão da revisão. Foram comparados desfechos clínicos e radiográficos de pacientes operados em um único nível anatômico que fizeram uso ou não de colar cervical rígido por 6 a 12 semanas após a cirurgia. As evidências disponíveis na literatura, apesar de fracas, sugerem que o uso do colar cervical diminui os escores clínicos nas primeiras semanas após o procedimento cirúrgico. Além disto, não altera a taxa de fusão quando utilizado concomitantemente à placa e aos parafusos por acesso anterior, em doenças degenerativas cervicais em um único nível anatômico.
ASSUNTO(S)
imobilização espondilose deslocamento do disco intervertebral revisão
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