Avaliação do tratamento recorrente de fístulas anais com plasma rico em plaquetas

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Gastroenterol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

RESUMO CONTEXTO: O tratamento cirúrgico de fístulas anais recorrentes pode levar a inúmeras complicações, incluindo incontinência fecal. Portanto, as técnicas de preservação do esfíncter estão ganhando mais popularidade. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da terapia de plasma rico em plaquetas (PRP) nos pacientes com fístulas anais criptoglandulares recorrentes. MÉTODOS: Uma coorte de 18 pacientes com fístulas anais foi inscrita em ensaio preliminar e prospectivo. Eles foram divididos em dois grupos compostos por 8 e 10 pacientes, respectivamente. PRP foi injetado localmente em todos os pacientes, porém no grupo II foi aplicado espuma de poliuretano ou terapia de feridas por pressão negativa após 7 dias de drenagem de fístulas. Em média, foram administradas três doses de PRP, mas com a oportunidade de dobrar o número de aplicações se fosse clinicamente justificado. Os pacientes foram avaliados em ambulatório após quinze dias e depois em 1, 6 e 12 meses após a última aplicação do PRP. RESULTADOS: As fístulas anais foram fechadas em 4 (50%) pacientes do grupo I e em 7 (70%) pacientes do grupo II. Embora a diferença entre ambos os grupos não tenha sido estatisticamente significante, a terapia PRP deve ser precedida de drenagem do trato fístulo em todos os pacientes. Resumindo, esse resultado bem-sucedido foi alcançado em 11 (60%) pacientes de todo o grupo de 18 participantes. CONCLUSÃO: A taxa de fechamento recorrente de fístulas anais criptoglandulares chegando a 60%, após tratamento tópico com PRP, excede os resultados de outros métodos de tratamento que preservam o esfíncter. Portanto, pode se tornar um novo método de terapia das fístulas anais.

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