Avaliação do tratamento de pacientes hipogonádicos tardios (andropausa) usando três formulações diferentes de testosterona injetável
AUTOR(ES)
Hohl, Alexandre, Marques, Mario Octávio Thá, Coral, Marisa Helena César, Walz, Roger
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-11
RESUMO
OBJETIVO: Comparar os tratamentos para hipogonadismo masculino disponíveis no Brasil. MÉTODOS: Foram selecionados 32 homens com hipogonadismo tardio ("andropausa") no Hospital de Guarnição de Florianópolis. O diagnóstico foi feito por meio do questionário AMS (acima de 27 pontos) e dos níveis diminuídos de testosterona total dosada (abaixo de 300 ng/dL) e/ou testosterona livre calculada (abaixo de 6,5 ng/dL). Os pacientes foram divididos em três grupos de tratamento parenteral (Deposteron® - 11 pacientes; Durateston® - 11 pacientes; Nebido® - 10 pacientes). RESULTADOS: Clinicamente, o tratamento com Nebido® mostrou-se superior ao tratamento com Deposteron® (média do percentual de melhora; p = 0,03) e ao Durateston® (média do questionário AMS pós-tratamento; p = 0,03). Laboratorialmente, o tratamento com Nebido® mostrou níveis de testosterona superiores ao Deposteron® e Durateston® (p < 0,001). CONCLUSÕES: As três formulações de testosterona parenteral existentes no mercado brasileiro são eficientes em elevar os níveis de testosterona e melhorar clinicamente pacientes hipogonádicos, sendo o Nebido® mais efetivo clínica e laboratorialmente.
ASSUNTO(S)
hipogonadismo militares testosterona tratamento
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